Valdenses - Verdades lhes Custaram a Vida!

 

Considerações Vitais para Entendimento deste Tema:

A história é como uma colcha de retalhos, como um quebra cabeças com peças espalhadas, algumas perdidas, outras mal tratadas, é como uma câmera fotográfica, com foco embaçado que ao focar na imagem. a  primeira vista, não discerne corretamente, aparecem como um borrão, mas ao ser ajustado o foco, a imagem aparece, e, ela começa a fazer sentido... assim as páginas da história, desgastada pelo tempo... Há história que muitos fizeram o possível para esconder... Informações que somadas e conduzidas vão formando um quadro nítido e harmônico, com lindas gravuras e com outras tristes cenas que nos cortam o coração...

Olharemos mais detalhadamente a história dos valdenses, um povo que muito
 antes de Lutero, já usavam Escrituras traduzidas em seus idiomas, a fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos valdenses, estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Por mil anos a luz da verdade esteve a arder por entre as trevas da Idade Media, e ainda hoje, o sangue destes mártires grita em alta voz, as chamas em que seus corpos foram queimados, continuam a iluminar o caminhos dos peregrinos e viajantes deste mundo em busca da verdade.

Gostaria que todos os leitores levassem em consideração que, na época da Bíblia dos Valdenses que data por volta dos anos 1520, não existia letra “J” (jota), portanto, não existia o nome “Jesus” – pois a letra ‘jota” só foi criada por volta do ano de 1550 por Pierre de La Rammé, que nasceu em no ano de 1515. O termo “Valdenses”, surgiu por causa de Pedro Valdo - se ele não era um yahud (judeu) sem dúvida havia estado bem de perto com algum yahud... ele era um comerciante na cidade de Lyon, e ensinava as pessoas que viviam em seu contato por volta do ano 1174. Ele que decidiu encomendar uma tradução da Escritura linguagem popular, e só a pregava porque logicamente a tinha na linguagem original, e o fazia inclusive aos sacerdotes católicos. Ele tinha um sonho de que as pessoas tivesses o direito de ler as Escrituras em sua própria língua, e a tivessem como fonte da verdade.

A “Bíblia dos Valdenses” não era “Bíblia”, da forma que temos hoje, com todos os nomes adulterados, nela deveria estar o verdadeiro nome do Eterno e do Mashyah! Neste tempo, o livro ““Bíblia””, era a Vulgata latina de Jerônimo que continha a forma corrompida do nome do Salvador, o termo Greco  IESOUS, e o latino IEVS. E já havia também o título “Deus derivado de Zeus” em substituição de יהוה Yahuh, e já havia a perseguição e morte para os que se recusassem a pôr em dúvida a autoridade romana, e suas traduções... Como pode um povo surgir com esse documento em mãos? Ou como poderiam estes pastores e vinhateiros calados nas montanhas, ter detectado erros romanos em uma época de tanta escuridão das Escritura como aquelas? Só faz sentido admitirmos que suas crenças eram herança de séculos anteriores, transmitidas de pai para filho.

Rorenço, Prior de São Roque, Turim - 1640 foi contratado para investigar a origem e antiguidade dos valdenses, e é claro que teve acesso a documentos interessantes, ele afirma que os valdenses "não eram uma nova seita, que surgiu dos séculos nono ou décimo" - as crenças eram mais antigas do que isso...

Seus maiores inimigos, Claude Seyssel de Turim (1517), e Reynerius, o Inquisidor (1250), admitiram a sua antiguidade, e os estigmatizaram como “os mais perigosos de todos os hereges, porque eram os mais antigos”

 Os únicos que tinham estas informações eram os yahudim (judeus) e seus descendentes. Por obrigação, os meninos yahudim são alfabetizados nas Escritura, fazem o bar-mitzvah (filho do mandamento), ocasião onde leem pela primeira vez em público a leitura da Instrução (Torah,) é a ocasião mais importante na vida de um yahud (judeu) se dá quando completam 13 anos idade considerada suficiente para fazer uma (brit) na aliança com o Eterno, no compromisso de manter, estudar e praticar todos os mandamentos da Torah, os yahudim eram versados,... por outro lado, a grande massa era inculta com grande número de analfabetos, os mais cultos tinham que pagar grandes somas de dinheiro para ter um exemplar das Escrituras, que era restrito dos padres e bispos, em latim, ou grego... ou seja, idade escura! Trevas espirituais e grande perseguição aos poucos que eram os guardadores dos oráculos sagrados, quer os tivesse por escrito, quer os tivesse decorado em suas mentes!

Não podemos avaliar ao certo o quanto devemos a estes homens que preservaram a verdade por tantos anos nas montanhas... Ficamos absortos de como este povo ficou por mil anos “escondido” nas montanhas durante aqueles anos escuros... O que é senão um cumprimento da profecia de Apoc. 12:6 “A mulher fugiu para o deserto, onde havia Yahuh lhe preparado um lugar”.... Vejamos quais tesouros os Valdenses escondiam, quais os costumes que tinham, o que diziam ser a verdade, o que por isso pagaram com a vida...


OLIVÉTAN — O SIMPLES E HUMILDE TRADUTOR DA “BÍBLIA” FRANCESA

Antes de se tornar um tradutor da Escritura, Lefèvre se dedicava a restaurar o texto original de obras antigas... Ele percebeu que, no decorrer dos séculos, muitos textos antigos tinham sido distorcidos e traduzidos de modo errado. Em sua busca pelo sentido original de escritos antigos, ele começou a analisar a Vulgata latina, que era a tradução da Bíblia usada pela Igreja Católica...
Era 13 de setembro de 1540. A polícia estava fazendo uma busca na casa de um homem chamado Collin Pellenc. Num aposento secreto eles encontraram alguns documentos suspeitos, entre eles um grande livro. Na segunda página estava escrito: “P. Robert Olivetanus, o simples e humilde tradutor. ” Era uma “Bíblia” valdense. Collin Pellenc foi preso, condenado por heresia e queimado vivo.
NAQUELA época, na França, assim como em toda a Europa, a Igreja Católica estava atrás dos reformadores num esforço de erradicar suas doutrinas “insidiosas”. Um dos reformadores, o entusiástico Guillaume Farel, estava determinado a fazer com que os países de língua francesa adotassem os conceitos de Martinho Lutero, uma figura de destaque na Reforma Protestante. Farel, da província de Delfinado, sudeste da França, sabia que um fator-chave para mudar os conceitos das pessoas era o uso da página impressa. Para cumprir sua missão, ele precisava de panfletos e tratados, bem como de “Bíblias”. Mas quem poderia financiar esse empreendimento? Por que não os valdenses, um grupo independente dedicado à pregação da “Bíblia”?
 UM SÍNODO EM CHANFORAN
Em meados de setembro de 1532, os “barbas” (pastores) valdenses realizaram um sínodo, ou conferência, em Chanforan, uma pequena vila perto de Turim, Itália. Durante muitos anos, os valdenses e os líderes da Reforma trocaram ideias. Assim, Farel e vários outros foram convidados para o sínodo. Os valdenses queriam saber se suas doutrinas se harmonizavam com as doutrinas pregadas por Lutero e seus discípulos.
Em Chanforan, a eloquência de Farel foi convincente. Quando os pastores valdenses lhe mostraram suas antigas “Bíblia” escritas à mão em seu próprio dialeto, ele os convenceu a financiar a impressão de uma “Bíblias” em francês. Em contraste com a versão de 1523 de Lefèvre d’Étaples, baseada no latim, essa “Bíblia” era para ser traduzida do hebraico e do grego. Mas quem seria capaz de realizar essa tarefa?
Farel sabia exatamente quem chamar. Tratava-se de Pierre Robert, mais conhecido como Olivétan, um jovem professor nascido na região de Picardia, norte da França. Olivétan, primo de João Calvino, foi um dos primeiros reformadores e era um homem de confiança. Ele também havia passado vários anos em Estrasburgo, estudando diligentemente os "idiomas bíblicos" (que claramente era o hebraico e aramaico).
Assim como Farel e muitos outros, Olivétan havia se refugiado na Suíça. Seus amigos imploraram para ele aceitar esse projeto de tradução. Depois de recusar várias vezes, ele finalmente aceitou a comissão de traduzir a “Bíblia” “com base nos idiomas hebraico e grego para o francês”. Ao mesmo tempo, os valdenses deram 500 das 800 moedas de ouro — uma fortuna — necessárias para financiar uma gráfica.
A GRALHA E O ROUXINOL
No começo de 1534, Olivétan se isolou nos Alpes e começou seu trabalho cercado de seus “professores silenciosos”, seus livros. Sua biblioteca causaria inveja a qualquer erudito de nossos tempos. Ela incluía versões da “Bíblia” em siríaco, grego e latim, comentários rabínicos, livros de gramática caldeus aramaicos e muitos outros livros. Mais importante ainda, Olivétan tinha uma edição veneziana atualizada do texto original da “Bíblia” em hebraico.

Olivétan baseou sua tradução do que muitos chamam de Novo Testamento no texto francês de Lefèvre d’Étaples, embora o texto grego desenvolvido pelo erudito holandês Erasmo tenha sido consultado com frequência. A escolha de palavras de Olivétan muitas vezes tinha o objetivo de afrouxar o domínio exercido pelo catolicismo. Por exemplo, ele preferiu usar superintendente” em vez de “bispo”, “segredo” em vez de “mistério” e “congregação” em vez de “igreja”.
No caso da parte conhecida por muitos como Velho Testamento, Olivétan estava determinado a traduzir o hebraico original palavra por palavra. Ele dizia em tom de brincadeira que traduzir do hebraico para o francês era como “ensinar ao doce rouxinol o canto estridente da gralha”.
No texto hebraico, Olivétan se deparou centenas de vezes com o nome inefável na forma do Shem haMeforash (as 4 letras hebraicas do Nome do Altíssimo)Ele decidiu traduzi-lo por “O Eterno”, uma expressão que mais tarde se tornou comum nas “Bíblias” protestantes em francês. No entanto, ele optou por usar “Jeová” como em Êxodo 6:3 (lembrando que isto aconteceu por volta do ano 1520 e a letra “J” jota só foi inventada em 1532, então o tradução deve ter sido algo próximo de Yahveh assim como aparece nas Bíblias de Jerusalém da atualidade)
Por incrível que pareça, em 12 de fevereiro de 1535, apenas cerca de um ano depois, esse tradutor declarou o término de sua obra. Visto que ele admitiu que tinha já por muito tempo se empenhado por conta própria nesse trabalho árduo [de tradução]’, tudo indica que o ano de 1534/1535 foi o clímax de um processo contínuo e meticuloso. “Fiz o melhor que pude”, disse modestamente o tradutor. Agora só faltava imprimir a primeira “Bíblia” francesa traduzida com as línguas originais em mente.

A GRÁFICA DE PIROT
Pierre de Wingle, também conhecido como Pirot Picard, amigo de Farel e impressor dos reformadores, entrou em cena. Depois de ser banido de Lyon pela Igreja Católica, ele se estabeleceu em Neuchâtel, Suíça, em 1533. Com o dinheiro dos valdenses, ele começou a imprimir material “subversivo” em abundância. Foi sua gráfica, por exemplo, que produziu os folhetos que condenavam a Missa, alguns dos quais chegaram às mãos do rei católico Francisco I, da França.
Novamente De Wingle colocou suas impressoras em ação, dessa vez para produzir uma Escritura. A fim de acelerar o processo, uma equipe de quatro ou cinco trabalhadores operava cada uma das duas impressoras, compondo os tipos e imprimindo as folhas. Por fim, no ano de 1535, no dia 4 de junho, De Wingle assinou a página do impressor da “Bíblia” de Olivétan. No seu prefácio, o tradutor dedicou sua obra aos pobres crentes “esmagados e oprimidos” por “tradições vãs”.
O resultado final atingiu todas as expectativas. A elegante e legível escrita gótica, disposta em duas colunas e com divisões em capítulos e parágrafos, davam beleza e simplicidade ao texto francês. As notas marginais atestam a erudição do tradutor. Os comentários introdutórios, os apêndices, as tabelas e os poemas também embelezam a obra. No fim do volume, há um poema acróstico que revela o seguinte verso rimado: “Os valdenses, que os Evangelhos pregam, estes tesouros ao público entregam”.
UMA OBRA-PRIMA... E UM FRACASSO
Menosprezada no passado, a obra de Olivétan é hoje unanimemente reconhecida como uma autêntica obra-prima de erudição. Além disso, seu texto continuou a servir de base para as versões protestantes da “Bíblia” durante três séculos.
Apesar de terem sido produzidos mil exemplares da “Bíblia” de Olivétan, eles não tiveram boa saída. Isso porque não havia um bom sistema de distribuição e também porque a língua francesa estava passando por rápidas mudanças. Por outro lado, um volume de 5 quilos não era o ideal para pregadores viajantes ou leitores clandestinos.
Embora um exemplar tenha chegado à casa de Collin Pellenc na França, como mencionado no início deste artigo, a “Bíblia” de Olivétan na verdade foi um fracasso comercial. Em 1670, quase um século e meio depois, uma livraria em Genebra ainda tinha um exemplar à venda.

“NOME NENHUM DE LUGAR NENHUM”
Depois de cumprir sua missão, Olivétan voltou à obscuridade. Usando pseudônimos, ele revisou seu Novo Testamento e partes do Velho Testamento. Ele também se dedicou à sua outra paixão — ensinar. Sendo um zeloso professor, ele reeditou seu livro infantil Instruction des enfans (Educação das Crianças), que continha lições de moral e uma introdução à leitura em francês, tudo com base nas Escrituras. Entre os pseudônimos que ele adotou estava Belisem de Belimakom, que significa “Nome nenhum de lugar nenhum”.
Olivétan morreu em 1538, ainda jovem, com trinta e poucos anos, possivelmente em Roma. Poucas pessoas hoje se dão conta do importante papel que esse jovem erudito de Picardia teve na circulação da “Bíblia” em francês. Seu nome raramente aparece nos dicionários, se é que aparece alguma vez. Isso com certeza combina com “o simples e humilde tradutor”, Louys Robert, ou Olivétan!...
NO QUE CRIAM OS VALDENSES Nenhuma acusação se poderia se fazer contra este pacato povo. Mesmo seus inimigos declaravam serem eles um povo pacifico, sossegado e piedoso. Seu grande crime era não quererem adorar segundo a vontade do papa. Por tal crime, toda humilhação, insulto e tortura que homens ou diabos podiam inventar, amontoaram-se sobre eles.

Mas eles não se submetiam a autoridade de Roma, não iam as missas, não adoravam imagens, sabiam os verdadeiros nomes para se referirem ao Criador Yahuh e ao Seu Filho Yahshuah, guardavam o verdadeiro shabat. Nesta época não havia o calendário gregorianomas em uso estava o calendário do Imperador Romano Júlio César, que claramente era contrário ao calendário das Escrituras. 
Se fosse permitido a luz da verdade resplandecer sem impedimento, varreria as pesadas nuvens de erro que envolviam o povo; haveria de dirigir o espírito dos homens ao soberano Yahuh unicamente, talvez destruindo, afinal, a supremacia de Roma. Sua recusa de renunciar as Escrituras, era também ofensa que Roma não podia tolerar. Decidiu-se ela a extermina-los da Terra. Começaram então as mais terríveis cruzadas contra este povo em seus lares nas montanhas.

Reiteradas vezes foram devastadas as suas férteis terras, destruídas as habitações, de maneira que onde houvera campos florescentes e lares de um povo simples e laborioso, restava apenas um deserto. Assim como o animal de rapina se torna mais feroz provando sangue, a ira dos sectários do papa acendia-se com maior intensidade com o sofrimento de suas vítimas. Foram caçados nos vales em que se achavam escondidos, encerrados por enormes florestas e cumes rochosos.


O QUE ACONTECEU AOS VALDENSES

Determinando-se Roma a exterminar a odiada seita, uma bula foi promulgada pelo papa, condenando-os como hereges e entregando-os ao morticínio. Não eram acusados como ociosos, desonestos ou desordeiros; mas declarava-se que tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia “as ovelhas do verdadeiro aprisco. ”

Portanto ordenava o papa que “aquela maligna e abominável seita de perversos”, caso se recusasse a renunciar, “fosse esmagada como serpentes venenosas. ”— Wylie.


Esta bula convocava a todos os membros da igreja para se unirem a cruzada contra os hereges. Como incentivo para se empenharem na obra cruel, “absolvia de todas as penas e castigos eclesiásticos, gerais e particulares; desobrigava a todos os que se unissem a cruzada, de qualquer juramento que pudessem ter feito; legitimava-lhes o direito a qualquer propriedade que pudessem ter ilegalmente adquirido; e prometia remissão de todos os pecados aos que matassem algum herege. Anulava todos os contratos feitos em favor dos valdenses, ordenava que seus criados os abandonassem, proibia a toda pessoa dar-lhes qualquer auxilio que fosse e a todos permitia tomar posse de sua propriedade. ” — Wylie.

Este documento revela claramente o espirito que o ditou, ele era o bramido do dragão, satanás seu autor.
Em 1487 o Papa Inocêncio VIII emitiu uma bula para o extermínio dos valdenses.
As forças católicas não mataram os habitantes simplesmente. Eles fizeram saques, estupraram, torturaram e assassinaram.
Esperava o altivo pontífice ter de responder por seus atos? Não, mas saiba que estão registrados nos livros do Céu, para lhe serem apresentadas no juízo.

“Quando o Fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos”, disse Yahshuah, “a Mim o fizestes.” Mat. 25:40
Relatório elaborado por Peter Liège:
 
Os mártires morreram por métodos cruéis, bárbaros e horríveis. Citar todos estaria além do nosso propósito, e retratar os detalhes revoltantes e infames seria narrar o que nenhum leitor poderia suportar examinar....Segue o relato por alto...
‘As crianças pequenas foram arrancadas dos braços de suas mães, unidas por seus pés minúsculos, e tiveram as suas cabeças chocadas contra as rochas, ou usadas como cabo de guerra, entre dois soldados, tiveram os seus membros trêmulos arrancados pela força principal. Seus corpos mutilados foram jogados nas estradas ou campos, para serem devorados por feras. Os doentes e os idosos foram queimados vivos em suas casas. Alguns tinham as mãos os braços e pernas decepados e o fogo era aplicado às peças cortadas para estancar o sangramento e prolongar o seu sofrimento. Alguns foram esfolados vivos, alguns foram assados vivos, alguns estripados, ou amarrados a árvore em seus próprios pomares, e seus corações arrancados. Alguns foram horrivelmente mutilados, e de outros, os cérebros eram cozidos e comidos por esses canibais. Outros eram enterrados vivos. Os pais foram levados à morte com as cabeças de seus filhos suspensas em volta de seus pescoços. Os pais foram obrigados a olhar enquanto seus filhos ou filhas eram estuprados e massacrados, antes de ter-se permissão para morrer.
Mas devemos parar aqui. Não podemos mais continuar com a terrível narração de Leger. Lá houveram tantos atos vis, abomináveis e monstruosos, completamente e extremamente repugnantes, horríveis e perversos, que não nos atrevemos a transcrever. O coração dói, o cérebro começa a ter vertigens. “A minha mão treme”, diz Leger, “de modo que eu mal posso segurar a caneta, e minhas lágrimas se misturam em torrentes com a minha tinta, enquanto eu descrevo as obras desses filhos das trevas – parecendo serem mais terríveis do que as do próprio príncipe das trevas” Leger, Parte II., p. 111.

Saber as verdades, que hoje poucos rezam, foi a causa da extermínio dos Valdenses. Você preza por tais verdades? 
Pesquisado por Diná Soares
Fontes:
This image is among a group of prints illustrating the massacre of the Waldenses which took place in 1655. The young woman being tortured is said to be Anna, daughter of Giovanni Charboniere of La Torre.Wylie, James A., History of the Waldenses (c1860)

Archives de la Ville de Neuchâtel, Suisse
Alain Leprince - La Piscine-musée, Roubaix / Cortesia do antigo Bouchard Museum, Paris
No centro e à direita: Société de l’Histoire du Protestantisme Français, Paris
Société de l’Histoire du Protestantisme Français, Paris
O Grande Conflito
História dos Valdenses - J. A Wylie - 1808 -1890

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