SHEM HAMEFORASH יהוה O Nome Inefável
SHEM HAMEFORASH יהוה O Nome Inefável
“Quem subiu ao céu e de lá desceu? “Quem recolheu o
vento de mãos abertas?
“Quem amarrou o Mar numa túnica? “Quem fixou
os limites da Terra?
“Qual é o seu nome; e qual o nome de seu Filho Se é
que o sabes? Mishlê=Provérbios 30:4.
SHEM
HAMEFORASH יהוה YAHUH,
se refere ao nome do Eterno, em original hebraico.
YAHUH יהוה - Esta é a forma quadrática do SHEM HAMEFORASH. Sem os massoréticos, é o único nome próprio pelo qual o ETERNO CRIADOR, se fez conhecer. Ao colocar os sinais massoréticos passamos a identificar a pronúncia som-fonema-fonética corretos. É do SHEM HAMEFORASH que partem das inúmeras Transliterações, os outros são títulos e não nomes propriamente.
YAHUH= יהוה É claro que a palavra é pronunciada com o sotaque
do povo que é bem peculiar, mas para entendermos mais aproximadamente, se lê - Yahuh
– com a tónica na última sílaba, lembrando que em hebraico se escreve sempre da
direita para a esquerda.
O nome YAHUH= יהוה é derivado da forma causativa do verbo hebraico HAVAH [הָוָה], que significa “ser”, ou “existir”. Por isso muitos usam YAHVEH!
E de acordo a tradição judaica é a terceira pessoa
do imperfeito no singular do verbo SER.
O nome YAHUH significa - “Ele faz existir do nada”
FORMAS GRAMATICAIS DO NOME DO ETERNO:
YAHUH - Forma plena com as 4 letras – יהוה - Usada Apenas Nos Nomes Do Pai e de Seu Filho.
YAH - Forma bilitera – com as 2 letras – יה
Muito usada na forma composta para nomes próprios
O NOME DO FILHO:
“O nome Yahshuah haMashyah המשיה יהשועה aparece cerca de 902 vezes na Brit
Chadashah nos Ketuvim netzarim”
Mattytiahu
– Mateus 1:21 um malach [anjo] relata o nome do Salvador antes dEle ser
concebido. Está assim no hebraico:
“vê karáta et shemou Yahshuah
ki hu yoshah et amô me aonoteiêm"
Transliterado como:
“ e lhe chamarás o nome Yahshuah
יהשועה Salvador, pois Ele
salvará o Seu povo de todos os pecados deles!
Sofrendo as desvantagens de passar por alfabetos gregos e
latinos, o nome hebraico do Filho
do Eterno que foi dado pelo céu através de um anjo, se transformou em dois
altamente diversos da sua forma original. Há
uma profecia em que o nome do Cordeiro, seria esquecido:
“Os quais
cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que
cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome
por causa de Baal”.
myahu-Jeremias 23:27
“E eu era como um cordeiro, como um boi que levam à matança;
porque não sabia que maquinavam propósitos contra mim, dizendo: Destruamos a
árvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais
memória do seu nome”. Yermyahu-Jeremias 11:19
O nome do Filho - Yahshuah יהשועה - significa
Yahuh é Salvação ou Salvação de Yah
יהשועה - YAHSHUAH
tem em si, o significado pleno de" Yah+Shuah
significa
YAH -
prefixo do nome do Pai Yahuh
Shuah – substantivo feminino significa salvação
O alfabeto hebraico tem uma característica muito interessante; as letras, correspondem a palavras... Veja o que forma as letras e o pictograma semita do SHEM HAMEFORASH:
O nome de יהוה YAHUH, faz uma alusão ao nome do Filho Yahshuah יהשועה, [Salvação de Yah] que por sua vez, carrega em seu significado o plano da salvação.
A importância do nome Yahshuah,
em toda a Escritura inspirada é evidente.
“A todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Yahuh, aos que creem no SEU NOME" Yahchanan – João 1:11 e 12
MASHYAH - Significa – UNGIDO DE YAHUH – Logo após a sua imersão [tehilah], Yahshuah יהשועה foi ungido pelo rukha
kadosch de Yahuh, que desceu sobre Ele banhando seu corpo com uma luz em forma
de uma pomba, emblema de sua pureza e humildade.
Portanto Seu nome carrega o título de ha MashyahYahshuah haMashyah יהשועה המשיה
ha
– correspondendo ao artigo definido – “O”
MashYAH – ungido de YAH
obs:
No hebraico não há diferenciação de letras maiúsculas e minúsculas, e se lê de
trás para frente.
E
sou o Alef e o Tau, o
Princípio e o Fim, o Primeiro e o Último. Apocalipse 22:13
PORQUE A USAMOS NA BRIT A EXPRESSÃO ULHIM AO INVÉS DE ELOHIM.
אול - UL – [letras:
alef - vav – lamed] – significa : Tudo - totalidade
- Soberano - Supremo
אל - EL- [letras: alef – lamed] terminologia comumente usada nos nomes próprios nas bíblias com traduções greco-romanas. EL - Esta pronúncia foi aprendida pelo povo no cativeiro babilônico de 70 anos. Os cananeus, moradores da terra de Canaã, como era chamada a região entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo em tempos antigos adoravam a Baal e Bel que eram os gilulim-ídolos destes povos.
É muito difícil encontrar provas na
grafia da pronúncia correta de Ulhim, porque as cópias foram transcritas várias
vezes, em diversas épocas, em quais tiveram diversas influências dos povos e
culturas idólatras, além de que há vários idiomas semíticos.
Temos
primeiramente entender que estes são títulos,
e não o nome do Eterno.
Quando começou o exílio dos israelitas em Babilônia o
politeísmo fazia parte da cultura de Yahshorul. Foi apenas após o exílio que a adoração
única e exclusiva de Yahuh foi restaurada.
Estátua de Bel |
Na Antiga Mesopotâmia, Bel foi um epíteto
aplicado a vários deuses. Os autores gregos transliteraram
no e incorporaram-no na sua mitologia depois passou para a mitologia
romana com terminação de “us”.
Depoimentos interessantes:
"A medida que houve uma miscigenação entre os povos, um
acabou identificando sua divindade protetora com a outra, e com o tempo YAHUH
foi incorporando aspectos da divindade El, numa espécie de sincretismo
religioso" - [Donald B. Redford, Egypt, Canaan, and Israel in Ancient Times. Princeton University Press, 1992.
ISBN 978-0691036069].
"Segundo o professor Frank Moore Cross,
professor de Hebraico e outras Línguas Orientais, emérito da Universidade de
Harvard, notável por seu trabalho na interpretação dos Manuscritos do Mar
Morto, YAHUH [יהוה] era um título dado pelos primeiros
israelitas à suprema divindade "EL", durante o período da Idade do
Bronze [aproximadamente 1200 a.C.]. Posteriormente,
o contrário aconteceu, tornando-se a palavra El um título e YAHUH o nome
próprio da suprema divindade israelita, talvez num ímpeto nacionalista daquele
povo em querer se perceber diferente dos outros povos que habitavam a
Palestina." [Frank Moore Cross, Canaanite Myth and Hebrew Epic: Essays in the History of the Religion of
Israel. Harvard University Press, 1997. ISBN
978-0674091764].
Não é difícil é difícil perceber que a palavra Elohim foi mais uma
destas ‘modificações”
- ULHIM - Supremo de poderes -
para Elohim - El de poderes.
Pois, ao ter encontrado dolo neles,
disse: Eis que vêm dias, diz o Soberano YAHUH יהוה, em
que Eu
firmarei uma Brit Chadashah [Aliança-Renovada]
com a Beit Yahshorul da promessa e com a Bayt Yahudah por meio do Ariê Shevet
Yahudah - Leão da Tribo de Yahudah.... Ivrit Hebreus 8:8
OS
ESCRITOS DOS SEGUIDORES DO MASHYAH
O historiador Flávius Josephus no
primeiro século [37- 100 ] testifica o fato que os yahudim [Judeus] do primeiro
século falavam o hebraico. Ele testifica que o hebraico, e não grego, era a
língua daquele lugar, naquele tempo. Josephus fala a respeito da “…destruição
do templo no ano 70 D.C, e de acordo com ele os Romanos tinham tradutores
judeus que rogavam a eles a se renderem na sua própria língua”. [Guerras 5:9:2].
Josephus nos dá um vislumbre da
linguagem daquela época, do povo yahud [judeu] do primeiro século:
“Precisamos ser grandes artistas para
entender a respeito dos gregos, e compreender os elementos da sua linguagem,
pois uma vez habituados a falar a
nossa própria língua, eu não pronunciaria grego com exatidão, pois
nossa nação não nos encoraja a aprender as muitas línguas das nações”. [Antiguidades Judaicas 20: 11:2].
Como podemos observar, Josephus
ajudou a entender claramente que os yahudim [judeus] do primeiro século não
falavam e nem compreendiam o idioma grego, mas falavam em sua própria língua.
As confirmações das palavras de
Josephus são respaldadas pela Arqueologia. As inscrições encontradas nas moedas
de Bar Kohba são um exemplo disso. Estas moedas circulavam naquela época entre
os judeus durante a revolta de Bar Kokhba [c.132 D.C]. Todas estas moedas
estampam unicamente inscrições hebraicas.
Outras incontáveis inscrições encontradas nas escavações do Monte do Templo,
Massada, e em várias tumbas judaicas, tem revelado que nos primeiros séculos da
Era do Mashyah, as inscrições hebraicas mostram com profunda evidência que a
linguagem usada era de fato o hebraico, e isto poderá ser confirmado nos mais
antigos documentos daquele tempo, que têm sido descobertos em Israel, nisto
incluem - se os rolos do Mar Morto e as Cartas de Bar Kohba. Os rolos do Mar
Morto consistem em mais de 40.000 fragmentos, ou seja, mais de 500 rolos [Livros]
datados de 250 A.C a 70 D.C. Estes rolos foram escritos em hebraico e aramaico.
As “Ketuvim” –
Escrituras ou escritos, foram dados ao povo hebreu, povo escolhido por Yahuh
para transmitir ao mundo Sua vontade. Tudo o que se refere a Yahuh ou Sua
palavra é kadosh - Sagrado ou separado
como sagrado. Na língua hebraica Ele escreveu com seu dedo, os mitzaot
– mandamentos! Ele ditou, inspirou, a escrita são os Seus pensamentos
expressos, nela encontramos os Seus mandamentos, Sua palavra.
AS
CARTAS DE SHAUL [PAULO]
Um dos fatores primários, que
precisam ser discutidos relativamente a origem das epístolas de Shaul [Paulo] é
entender seu propósito:
1] que fosse lido para o
agrupamento dos netzarim [Col. 4:16; I Tess 5:27]
2] que tivesse autoridade no
ensino dos hebreus netzarim [I Cor 14:37]
Tarsus uma cidade que provavelmente começou em um
Estado Hitita. Por volta de 850. A cidade de Tarsus tornou-se parte do Império
Assírio, quando este foi conquistado por Babilônia por volta de 605 antes da
era comum, quando passou a fazer parte deste Império. Então, em 540 antes da
era comum, Império Babilônico, incluiu Tarsus como parte do Império Persa.
O Aramaico era a principal linguagem de todos os
três principais e grandes impérios. Pelo primeiro século da Era Nazarena, o
Aramaico permaneceu como o idioma principal vigente ainda naquela época em
Tarsus. Moedas encontradas e esculpidas, tinham inscrições aramaicas.
Relativamente ainda sobre o idioma utilizado por
Tarsus, existe também um grande questionamento se Shaul [Paulo] de fato foi
trazido para Tarsus ou nasceu ali.
O texto em questão é Atos 22:3:“Eu sou certamente
um hebreu nascido em Tarsus, cidade da Cilicia, mas trazido a esta cidade e
educado aos pés de Gamaliel, de acordo com o estrito costume de nossos pais
ensinado na Torah. Sendo zeloso para com Ulhim como o é até hoje …
Shaul [Paulo] ainda jovem foi trazido para Yahushalayim
[Jerusalém]. Ele descreve a si mesmo como Ivrit [hebreu] II Cor 11:2 “ um
Hebreu dos Hebreus” [Philip 3:5] e da tribo de Benyamim [Rom 11:1].
O termo hebraico não era usado como termo
genealógico, mas como termo cultural e linguístico.
Um exemplo disto pode ser encontrado em Atos 6:1
onde encontramos uma disputa entre hebreus e judeus helênicos Atos 11:19 - pouco helenizados Atos 16:6-10.
Em Atos 6:1
é feito um claro contraste entre hebreus netzarim e judeus helenistas.
Os helênicos não eram chamados hebreus, que era o
termo usado para designar os judeus não-helênicos. Quando Shaul [Paulo] chama a
si mesmo de “Hebreu” ele está enfatizando que não é grego-helênico e quando
Paulo diz ser Hebreu dos Hebreus eles está enfatizando fortemente que não é
helênico- grego.
E isto está explícito - sua discussão com os
Helenistas, eles intentaram matá-lo “Atos 9:29”, e porque ele escapou para
Tarsus? [Atos 9:30], porque não havia um povo judaico helênico em Tarsus, se
assim o fosse teria sido uma má escolha ir para Tarsus.
O passado Farisaico de Paulo nos dá informação para
questionar o que estava no caminho de qualquer Helênico. Paulo chama a si mesmo
“Parush” [fariseu], filho de “Parush” [fariseu] Atos 23:6, significando que ele
era da lista da segunda geração de P’rushim [fariseus]. Tanto o texto Aramaico
como o Grego, ambos, dão ênfase na frase “ P’rushim filho de P’rushim”.
Na expressão semítica idiomática isto significa que
era da terceira geração de Parush, Shaul era da segunda ou terceira geração de P’rushim,
será difícil aceitar que ele tenha se levantado como Helênico Grego! Os P’rushim
eram fortemente contra os helênicos- gregos e se opunham a eles ferozmente.
Isso explica porque ele foi educado aos pés de Gamaliel. [Atos23:3] Gamaliel
era Neto de Hillel o principal daquela Escola. Ele era tão respeitado que se
falava em relação a sua morte “Que a Kavod da Torah [exaltação da Torah]
cessaria, e a pureza e modéstia morreriam”.
Shaul [Paulo] fazia constante uso, por exemplo, dos
papiros que continham os ensinamentos de Hillel. Todavia, é improvável que um
Helenista, que tenha estudado aos pés de Gamaliel na Escola de Hillel, que era
o Centro de Ensinamento p’rushim yahudim [Farisaico do Judaísmo] escrevesse
para yahudem grego.
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